Polícia Civil afirma que operação contra atentado em show de Lady Gaga “salvou centenas de vidas”
- Nova Amargosa FM
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro declarou neste domingo (4) que a operação Fake Monster, responsável por impedir um atentado a bomba no show da cantora Lady Gaga, “salvou centenas de vidas”. O espetáculo, que reuniu mais de 2 milhões de pessoas na Praia de Copacabana no sábado (3), era alvo de um plano articulado por um grupo extremista que pretendia executar ataques com explosivos e coquetéis molotov.
“Foi uma ação integrada e que salvou centenas de vidas. Esses grupos, que são organizados, têm metas para alcançar notoriedade, para arregimentar mais expectadores, mais participantes, a maioria adolescentes, muitas crianças”, disse o delegado de Polícia Civil e titular da DRCI, Luiz Lima.
Durante coletiva de imprensa, o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, enfatizou que a investigação foi conduzida de forma silenciosa e discreta, evitando pânico entre o público. Segundo ele, o grupo criminoso operava em plataformas digitais, propagando discursos de ódio e recrutando pessoas para participar dos ataques.
“Foi uma operação extremamente importante, que impediu, de fato, um ataque ao show da Lady Gaga, onde tinha cerca de 2,1 milhões de pessoas. Eles estavam se articulando realmente para poder fazer esse ataque”, acrescentou o secretário de Polícia Civil, que afirmou que o principal foco do atentado era o público LGBTQIAPN+.
A ação da polícia impediu o que poderia ter sido uma tragédia de grandes proporções, especialmente porque o alvo principal eram crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIA+ presentes no evento.
A operação Fake Monster cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em quatro estados e resultou na prisão de suspeitos, inclusive do suposto líder do grupo, detido no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma de fogo. A investigação segue em andamento para responsabilizar todos os envolvidos.
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