A Polícia Civil pediu na terça-feira (31) a prisão preventiva do médico Antônio Marcos Rêgo Costa, considerado o principal suspeito pela morte da ex-mulher, a economista Gabriela Jardim Peixoto, 35 anos. O corpo de Gabriela foi achado às margens da BR-116, na região de Feira de Santana, no último sábado, depois de quase oito dias do desaparecimento dela.
"A investigação chegou a um ponto em que não havia mais nada a ser feito a não ser a opção da representação pela prisão cautelar. As provas me levaram a pedir a prisão preventiva”, disse a delegada Klautine Passos, da 1ª Delegacia de Feira, ao Acorda Cidade.
A polícia ainda não tem confirmação de que o sangue achado no veículo Frontier do suspeito é mesmo de Gabriela. O carro foi apreendido em um condomínio da cidade e ainda passará por essa perícia. O laudo da perícia do corpo de Gabriela também ainda não está pronto.
Apesar disso, a delegada diz que pelas manchas de sangue que foram percebidas é possível que o veículo tenha sido usado durante a ação violenta ou para transportar o corpo depois.
O médico viajou para o Acre, seu estado natal, logo depois que Gabriela desapareceu. "O único contato firmado com o senhor Antônio Marcos foi no limiar das investigações, estávamos ainda à procura da senhora Gabriela, com a possibilidade de que a mesma estivesse viva. Nós então ligamos da unidade policial, ele atendeu a ligação e nos informou que estava em outro estado e que não viria pra aqui pra cidade e que seria ouvido do Acre. Nós não sabemos o local onde o carro foi lavado, sabemos que o carro permaneceu em um condomínio da cidade, cujo síndico e porteiro que ficou responsável pelo carro já foram devidamente intimados", acrescenta.
Amigos médicos de Antônio Marcos estavam guardando o veículo. A delegada diz que se ficar provado que eles sabiam de algo e estavam acobertando o suspeito de alguma maneira, também serão penalizados. Correio24horas
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