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Operação Falsas Promessas 2: Grupo criminoso movimentou R$ 680 milhões com rifas ilegais nas redes sociais, diz Polícia Civil

  • Foto do escritor: Nova Amargosa FM
    Nova Amargosa FM
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

A Polícia Civil da Bahia deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) a segunda fase da Operação Falsas Promessas, com foco em uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, incluindo cinco policiais militares, 30 de busca e apreensão e 6 medidas cautelares diversas da prisão.

Entre os detidos, quatro são apontados como líderes do esquema e foram localizados em Vera Cruz, Juazeiro, na Região Metropolitana de Salvador e no estado de São Paulo. Segundo as investigações, eles tinham papel central no planejamento e na coordenação das ações criminosas.

O grupo operava em Salvador, RMS, São Felipe, Vera Cruz, Juazeiro e Nazaré, mantendo uma estrutura complexa de movimentação financeira. Para disfarçar a origem dos valores obtidos de forma ilícita, os envolvidos utilizavam empresas de fachada e laranjas.

A apuração ainda revelou a participação de policiais militares da ativa e ex-integrantes da corporação. Eles atuavam oferecendo proteção, repassando informações sigilosas e, em alguns casos, operando diretamente as rifas fraudulentas.

Nas redes sociais, os criminosos promoviam rifas de centavos com promessas de prêmios como carros de luxo. Porém, os sorteios eram manipulados e frequentemente vencidos por integrantes do próprio grupo, numa tentativa de dar aparência de legalidade ao esquema e aumentar os lucros.

Durante as diligências, que ainda estão em curso, foram apreendidos veículos de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks. O Poder Judiciário autorizou o sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, o que totaliza um bloqueio de R$ 680 milhões em bens e valores.

A ação é coordenada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), com apoio das principais unidades táticas da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar, que acompanha os procedimentos disciplinares relacionados aos agentes públicos envolvidos.

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