A quantidade de casos da síndrome respiratória aguda grave (Srag) voltou a evoluir no Brasil. De acordo com o boletim Infogrife da Fiocruz no último sábado (21), os casos estavam estáveis desde julho.
A síndrome é caracterizada por sintomas como tosse, dor de garganta e falta de ar. Ela pode ser causada por diversos fatores, inclusive pela Covid-19, vírus respiratório. As informações de notificação da doença são coletadas pelo sistema Sivep-Gripe, do Ministério da Saúde.
Conforme dados da Fiocruz, até o momento, foram reportados 565.312 casos de Srag no país, dos quais 309.507 (54,7%) tiveram resultado laboratorial viral. Dos casos positivos, 97,7% (300.222) foram causados pelo coronavírus Sars-CoV-2.
O aumento das notificações foi observado em pelo menos 12 capitais, grande parte com sinais de tendência forte, analisadas por semana e em 21 das 27 unidades federativas. Dentre elas, está Salvador/BA. Na Bahia e em grande parte dos estados, a evolução é desuniforme.
Os estados que apresentam alta em todo o território são Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
O coordenador da Infogripe, Marcelo Gomes, explica que o monitoramento dos casos de Srag é fundamental para entender a situação do país. Segundo ele, por conta de atrasos nos testes de Covid, as notificações da síndrome respiratória podem indicar um cenário mais próximo da realidade."A retomada de crescimento, desde a queda em julho, é clara", conclui.metro1
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