Parece cena de filme de ficção, uma escola cercada de água por todos os lados.
Muitos podem até culpar a natureza, a lagoa encheu e invadiu a escola; mas não, aqui foi exatamente o contrário: A escola foi quem invadiu a lagoa, ou melhor, invadiram a lagoa e no meio dela construíram uma escola. A água chegou e reivindicou o seu lugar.
Este fato inacreditável aconteceu no município de Matina, que fica na região oeste da Bahia.
A escola levou o nome de Marruás, que significa touro bravo e violento.
O feito extraordinário foi do ex prefeito de Matina, Juscélio Fonseca (PP), que de posse de muito dinheiro proveniente dos precatórios do FUNDEF, em pleno ano eleitoral, resolveu construir uma grande escola de quase cinco milhões de reais, no meio da Lagoa dos Marruás.
Juscélio, foi prefeito de Matina por dois mandatos consecutivos de 2013 a 2020.
Terminou seu mandato, a obra ficou pelo meio do caminho e como a edificação foi feita sobre um aterro, começou apresentar fissuras, rachaduras, pisos cedendo, soltando peças e diversas outras avarias.
O custo da obra é estimado em R$ 4,5 milhões de reais.
Apuração
Engenheiros que estão fazendo auditoria na obra atestaram que a estrutura está comprometida e portando imprópria para o sua finalidade, que é ser escola.
Na manhã da última segunda-feira (10) a atual prefeita, Olga Gentil de Castro Cardoso (PL), acompanhada dos secretários de Educação Luzia de Marilac, Wagner Castro da infraestrutura, Mateus Fernandes da administração, advogados e engenheiros visitaram mais uma vez o prédio que já está sendo invadido pela água e falaram sobre a obra.
Fonte: Salvador Notícias
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