Mais de 128 mil ligações irregulares, os famosos “gatos” de energia, foram removidos ao longo de 2022 na Bahia, segundo dados da Neoenergia Coelba. Esse montante significa uma repuração total de 385 milhões de quilowatt/hora de energia, o que seria suficiente para abastecer todos os municípios de Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista, juntos, durante um mês. De acordo com a distribuidora, no comparativo com o ano anterior, a quantidade de energia recuperada teve um aumento de 10%, estabelecendo um novo recorde na Bahia.
Para chegar a esse resultado, a distribuidora mobilizou cerca de mil profissionais, que realizaram mais de 285 mil inspeções no ano passado. As ações de campo complementam o trabalho de inteligência da empresa, que vem investindo em novas tecnologias e equipamentos para aumentar a assertividade das operações.
“A distribuidora adquiriu drones e equipamentos que incrementaram o nosso poder de identificar, previamente, possíveis alvos com fraude. Realizamos, ainda, a substituição de 175 mil medidores, que ajudam a inibir a prática ilegal do furto de energia”, explicou o gerente de Gestão da Receita da Neoenergia Coelba, Rodrigo Almeida.
A Coelba salienta que o furto de energia prejudica o fornecimento de energia da região, podendo causar graves problemas para a rede elétrica e ocasionar a interrupção do abastecimento. Por isso é importante as denúncias de fraudes e furtos de energia, feito pela comunidade, de forma anônima, através do telefone 116 ou pelo site da Neoenergia Coelba na parte de Serviços, na aba Denúncia de Irregularidade.
Vale lembrar que o furto de energia é crime, previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal. Em 2022, a Neoenergia Coelba e as Polícias Civil e Militar realizaram 108 operações em conjunto, resultando na condução de 21 pessoas à delegacia. Os responsáveis pelas unidades flagradas com a fraude, mesmo que não estivessem no local no momento da inspeção, responderão a um inquérito policial. (BNews)
Comments