A Guiné declarou neste domingo (14) que vive por um novo surto de ebola, cerca de cinco anos após o pior surto da doença no mundo. Três mortes e quatro casos da doença foram registrados no sudoeste do país.
“Diante desta situação e de acordo com os regulamentos internacionais de saúde, o governo da Guiné declara uma epidemia de ebola”, declarou em comunicado o ministro da Saúde da Guiné, Remy Lamah.
De acordo com informações da Agência Brasil e da Reuters, os sete pacientes apresentaram sintomas como diarreia, vômitos e sangramentos, depois de participarem de um velório na subprefeitura de Goueke. Os demais que não foram diagnosticados com a doença foram isolados em centros de tratamento.
A pessoa cujo corpo foi velado em 1º de fevereiro era uma enfermeira em um centro de saúde local e morreu depois de contrair uma doença. Não foi especificado se ela morreu de ebola.
O surto de ebola foi registrado na África Ocidental entre 2013 e 2016. A doença matou cerca de 11,3 mil pessoas. A maior parte dos casos foi identificada na Guiné, na Libéria e em Sierra Leoa.
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