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Candidato a prefeito é acusado de matar o pai, ex-prefeito, e disputa eleições contra irmão

  • Foto do escritor: Nova Amargosa FM
    Nova Amargosa FM
  • 19 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

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O empresário Manoel Mariano de Sousa Filho,  conhecido como Júnior de Nezim, 51 anos, um dos candidatos a prefeito de Barra do Corda, em Maranhão, pelo PSC, é acusado de matar o pai, crime ocorrido em 2017. Manoel disputa a prefeitura da cidade nas eleições deste ano contra um irmão, o deputado estadual Rigo Teles (PV). 


Manoel Mariano de Souza, o Nenzim,  foi morto aos 78 anos em 6 de dezembro de 2017, com um tiro à queima roupa no pescoço.


O pai de Manoel estava em casa quando o filho foi buscá-lo para levar para uma conversa com o advogado da família. Segundo Júnior, no caminho, a caminhonete com os dois parou em uma rua deserta e o pai pediu que ele parasse porque precisava urinar. O ex-prefeito teria sido baleado nesse momento e que ele sentiu uma pancada no carro, mas achou inicialmente qu eo pai passava mal. 


Manoel Filho contou ainda que ligou para o advogado dizendo que o pai não estava bem e só no caminho para casa dele que percebeu “um pouquinho de sangue” saindo do ouvido do pai, que também vomitava. Na casa do advogado, esse assumiu a direção do carro. Eles passaram ainda em um posto de gasolina, onde o motorista da família passou a conduzir a caminhonete. Só então foram para uma UPA. 

O ex-prefeito ainda foi transferido para um hospital de cidade vizinha, mas morreu no caminho. 


No entanto, o Ministério Público contesta a versão e diz que é insustentável Manoel Filho afirmar que não percebeu que o pai havia sido baleado. A investigação apontou intervalo de 40 minutos entre o momento do tiro e a chegada à UPA. Diz ainda que o carro passou por limpeza completa em um lava-jato.

Ainda de acordo com as investigações do MP  Júnior furtava gado das fazendas do pai por conta de dívidas. 

Na manhã do crime, o pai queria fazer uma recontagem do gado com o filho. Chegou a contratar um outro vaqueiro para o trabalho. Para o MP, o filho resolveu matar o pai para evitar ser desmascarado.


Júnior chegou a ser preso dias após o velório do pai. Ele ficou na Penitenciária de Pedrinhas, em São Luís, até outubro de 2019, quando recebeu habeas corpus para responder em liberdade. 

Bnews

 
 
 

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