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Foto do escritorNova Amargosa FM

Bruno Reis confirma Carnaval em Salvador se população acima de 12 anos estiver vacinada


Maior festa de rua do mundo, o Carnaval de Salvador pode voltar a acontecer em 2022, caso a população acima de 12 anos esteja 100% imunizada contra a Covid-19. Esta foi a condição imposta pelo prefeito Bruno Reis (DEM), que anunciou nesta segunda-feira, 2, que a Prefeitura já planeja realizar a folia com a fé que a “ciência” vai tornar possível o sonho dos soteropolitanos que amam a festa.

“Já estamos planejando o Carnaval porque nós acreditamos na ciência. Se a gente tiver 100% da população com 12 ou mais vacinada até o final do ano, vamos ter Carnaval em 2022 sim. O Carnaval é muito importante e injeta mais de 1,5 bilhão na economia da cidade, além de gerar milhares de empregos”, declarou o prefeito.

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Bruno confia na entrega de novos lotes de vacina contra o novo coronavírus por parte do Ministério da Saúde, que podem ser suficientes para imunizar todos com mais de 18 anos na capital baiana até o fim deste mês. Na última sexta-feira, ele confirmou a estimativa da pasta de entregar 60 milhões de doses em agosto e calculou que Salvador tem direito a receber cerca de 600 mil doses do imunizante.

O número é o dobro dos 300 mil que, segundo Bruno, era o restante do público acima de 18 anos que falta vacinar, o que permite a ampliação para menores de idade.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) já abriu para o cadastro de adolescentes com 12 anos ou mais com comorbidades e/ou deficiências, para poder se vacinar assim que houver autorização do governo federal junto à Comissão de Intergestores Bipartite (CIB). Em junho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação de pessoas acima de 12 anos com o imunizante da Pfizer.

Neste domingo, 1°, foram entregues as 13 milhões de doses do imunizante prometidas para agosto e existe a promessa de que o Brasil receba até o dia 22 outras 17 milhões.

Até a noite desta segunda-feira, 2, Salvador já tinha vacinado 1.425.107 pessoas com, pelo menos, a 1ª dose, enquanto 652.024 pessoas já são consideradas imunizadas por já terem recebido as duas doses ou uma vacina de dose única. Segundo informações do Vacinômetro disponibilizado pela SMS, no mês de julho a capital atingiu o pico no ritmo de vacinação desde o início do processo, em janeiro. A Prefeitura alcançou um marco importante nesta terça-feira, 3, o início da imunização dos cidadãos nascidos na década de 90.

PREPARATIVOS – Enquanto Bruno Reis aguarda a “ciência” agir a seu favor e intensifica a vacinação na capital, a secretaria de Cultura e Turismo de Salvador, Fábio Mota, garante que já tem “tudo organizado”. Em conversa com o grupo A TARDE ele garantiu que já existem contratos de patrocínio e que a Prefeitura trabalha com a hipótese de um Carnaval no modelo que o soteropolitano e o turista já estão acostumados a pular.

“Está tudo pronto, tanto Réveillon quanto Carnaval, está tudo organizado, dependendo somente da imunização. Estamos trabalhando com a hipótese de termos as duas festas. Se ocorrer dentro da normalidade, os índices caindo e a gente conseguindo vacinar, vai acontecer, e a Secult está trabalhando como se fosse haver, com o mesmo circuito, as mesmas ações. Está tudo encaminhado, temos contratos assinados”, declarou o titular a pasta.

Com uma vasta experiência na área, o sócio-diretor da Central do Carnaval, Quinho Nery, que comanda blocos como o Camaleão e o Nana, está confiante com a perspectiva da chegada de mais vacinas e as projeções da Prefeitura. “As metas que o prefeito colocou são perfeitamente alcançáveis”, disse. Ele ressalta que uma festa do porte do Carnaval de Salvador, maior festa de rua do planeta, não pode acontecer de forma “improvisada” e por isso os blocos já se planejam para que aconteça em 2022, apesar da fantasma da pandemia e risco de novas variantes.

Na próxima semana, Quinho vai se reunir com representantes de diversas entidades ligadas ao Carnaval, desde ambulantes e cordeiros até donos de blocos e camarotes, para tratar do assunto.

“A gente tem conversado com todos os segmentos para discutir de que maneira vai ser mais seguro o Carnaval. Tudo vai depender do comportamento da pandemia, como ela evolui daqui para lá, mas a ideia é fazer o mais próximo daquilo que a gente conhece e sabe fazer”, explica.

O empresário concorda que exista uma “percepção” sobre o desejo das pessoas de voltarem “a se encontrar”, o que já pode ser visto nas vendas de festas de Réveillon que tem tido grande adesão, e que pode significar em uma alta demanda para a festa em Salvador e no verão como um todo.

“Tudo é apenas uma percepção, mas a gente acha que existe essa vontade grande das pessoas de voltar a se encontrar, por isso achamos que vai ter grande adesão. Cidades que já lançaram Réveillon tem sido muito procuradas e isso é um sinal positivo para o que vai acontecer no restante do verão e no Carnaval”, confia. (ATarde)

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